Segundo o site Yahoo News (Site de notícias do Yahoo), o Obama não aprovou a Lei S.O.P.A. O governo do presidente Barack Obama expressou na semana passada sua oposição a qualquer legislação que imponha censuras à internet. Lei mais sobre a notícia logo abaixo.
Washington, 19 jan (EFE).- Um dia depois que Wikipedia, Google,
Yahoo!, Facebook e outras empresas se uniram em um protesto contra a lei
antipirataria dos Estados Unidos, pelo menos 18 legisladores do país
abandonaram nesta quinta-feira o projeto de lei de regulação da
internet, informou a imprensa.
De acordo com a publicação digital “Ars Technica”, até esta manhã pelo
menos 18 senadores, em sua maioria republicanos e alguns deles
promovedores do projeto de lei conhecido como SOPA, se afastaram da
iniciativa que na quarta causou um “blecaute” na internet.
O canal “MSNBC” informou que o senador Roy Blunt, republicano do
Missouri, retirou seu apoio seguindo os passos do também republicano
Marco Rubio, da Flórida.
O projeto de lei tem o apoio da indústria do cinema e da música, com o
argumento de que se busca uma proteção dos direitos autorais e de
propriedade intelectual. Estas indústrias querem que o Google e outros
serviços de internet bloqueiem os sites onde são distribuídos filmes,
músicas e outros bens pirateados.
As empresas da internet sustentam que a legislação promove a censura,
altera a operacionalidade da internet e prejudica sua capacidade para a
inovação.
O governo do presidente Barack Obama expressou na semana passada sua
oposição a qualquer legislação que imponha censuras à internet.
O fato de a maioria dos legisladores que retiraram o apoio à iniciativa
serem republicanos surpreendeu bastante, já que os assuntos relacionados
aos direitos autorais, tradicionalmente, são considerados um assunto
livre de partidarismos.
Antes do protesto virtual desta quarta, a iniciativa tinha 16 apoiadores
republicanos e 23 democratas. Até esta manhã já perdeu pelo menos um
quarto do respaldo republicano, enquanto apenas um democrata, Ben
Cardin, de Maryland, retirou seu apoio. EFE
Fonte: Yahoo News
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